

Um remate de “ressaca” de Lucho, aos 20 minutos, foi o segundo sinal de um perigo de um encontro algo confuso, tal a concentração de jogadores em pequenos espaços de terreno, principalmente no meio-campo do Marítimo. A pressão portista sobre o portador de bola do Marítimo era forte; já a troca de bola deixava por vezes algo a desejar. Os insulares deram sinal de vida aos 29 minutos, num remate de Heldon que obrigou Helton a uma intervenção atenta.
Porém, o golo portista surgiu cinco minutos depois, numa combinação na esquerda que envolveu Varela e Defour; James recebeu a bola na zona de penálti e atirou sem hesitações para o 1-0. Porém o tento construído à custa de muito suor foi anulado apenas quatro minutos depois: Mangala escorregou e falhou a intercepção e Suk aproveitou para fazer o 1-1.
Na segunda parte, o domínio territorial do FC Porto adensou-se, com o Marítimo cada vez mais limitado à exploração dos contra-ataques e com muito pouca posse de bola. Ainda assim, há que admitir que a equipa da casa podia ter chegado à vantagem num desses lances, em que Heldon se isola mas em que Helton impede o golo com o pé.
Castro entrou em campo aos 62 minutos, para o lugar de Defour, e, o primeiro lance em que toca na bola culmina numa falta para penálti de David Simão sobre Danilo. Porém, Salin defendeu o remate do colombiano e o FC Porto passava então a lutar contra o relógio, tendo 30 minutos para desfazer a igualdade
Sublinhe-se que Castro entrou bem na partida, ajudando o meio-campo portista a superiorizar-se e a melhorar a qualidade da troca de bola. Os Dragões tudo tentaram para chegar ao segundo golo, que Salin impediu novamente, por duas vezes: primeiro aos 71 minutos, de forma espectacular, na resposta a um cabeceamento de Jackson no meio da defesa maritimista; depois aos 77, num remate de longe de Castro.
Até ao apito final, os azuis e brancos foram incapazes de encontrar o caminho da baliza, que os madeirenses defenderam com unhas e dentes e por vezes até com excessiva dureza e à margem das leis: a entrada de Rúben Ferreira sobre Jackson, aos 84 minutos, era merecedora de vermelho directo.
fonte: fcporto
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